domingo, 17 de agosto de 2014

A Esfinge



A ESFINGE

A esfinge de olhos brilhantes
Se assenta em seu trono dourado
E em descanso ministra o conselho
Aos que tocam seu solo sagrado

Sua palavra hoje é consultada
Por aqueles que a querem vencer
Têm sua hesitação justificada
Por horrores que os fazem tremer

Em sua mente se trava a batalha
Se debate o guerreiro onde habita
A armadura se quebra onde a espada retalha
De clangor e com fúria infinita

Dentre nós, quem não há se curvado
Clamará pela ira fatal
Para sempre estará conspurcado
Por cair em desgraça mortal

De orgulho te deves cingir
Qual vencesse incrível tempestade
Os covardes a ouvem rugir
Dos valentes respeita a vontade

Que seja sábia a resposta que deres
Nem tua língua pretensa te enganes
Pra alcançar a vaidade que pedes
Seja qual for o nome que a chames

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